Você não vai encontrar aqui um texto motivacional.
Vamos falar a verdade…
O que eu vou escrever não ajuda a vender cursos e mentorias, por isso ninguém fala. Mas, se você conversar com gestores de times de tecnologia, eles vão concordar de forma unânime com esses argumentos.
1. O mercado está saturado
Basta ver a quantidade de ofertas de cursos, bootcamps, MBAs, mentorias e todo tipo de treinamento que você puder imaginar. Não há vagas no mercado para todas essas pessoas que investiram muito tempo e dinheiro nessas promessas de carreira com altos ganhos financeiros.
2. Falta de mão de obra qualificada
O reflexo de todas essas ofertas de treinamento é uma mão de obra fraca e imediatista, que se viu conquistada por gatilhos de marketing. Não estou falando da falta de oportunidades para iniciantes, mas de iniciantes com pouca ou nenhuma capacidade de entregar um valor mínimo.
3. A régua subiu
Não espere que, fazendo mais um curso, você vá atingir seu objetivo. Será necessário mostrar mais do que a maioria faz. Iniciantes precisam provar que conseguem gerar valor para o mercado com o que estudaram. Para os experientes, isso significa mostrar o legado que deixaram por onde passaram e como podem contribuir com essas experiências.
4. Networking é essencial
Você precisa cultivar relações de troca genuína com pessoas que realmente podem ajudar você com o famoso QI (Quem Indica). Sim, ele existe e ainda é o caminho mais rápido e seguro para conseguir sua primeira oportunidade, se recolocar no mercado ou mesmo vender um projeto.
5. Você não é blogueiro
Você pode postar todos os dias, mas lembre-se de que recrutador não fica rolando o feed ele tem mais o que fazer. A maioria dos profissionais que apenas mantém seu perfil atualizado e devidamente otimizado recebe abordagens de recrutadores.
6. Conseguir entrevistas
Não é fácil conseguir uma entrevista. Mesmo após a abordagem de um recrutador, considere que você é um dos 300 perfis que ele está abordando no dia. Às vezes, pode acabar virando um sorteio definir quem será entrevistado. Ter projetos de portfólio ajuda você a ser a “carta marcada”.
7. Feedbacks de processos seletivos
Já tive, no passado, gestores que não estavam preocupados em me dar um feedback responsável apenas cumpriam o protocolo da empresa. Logo, não espere que alguém que não tem qualquer vínculo formal com você e não o conhece profundamente vá dar um feedback decente.
8. Virar referência
Ninguém treina para virar referência de nada. A pessoa apenas faz muito bem feito o que se propôs a fazer e é reconhecida por isso. Não à toa, todos os dias vemos inconsistências narrativas de profissionais “renomados”, que colocam em xeque se realmente sabem do que estão falando ou então topamos com alguém que já trabalhou com essa pessoa e tem uma perspectiva bem diferente.
9. Dar atenção a todo mundo
Antes de assumir um “guru de estimação”, ao menos investigue a reputação dessa pessoa com quem já foi seu líder ou colega de equipe. Esses falam muito mais do que depoimentos de alunos ou parceiros de negócios, que podem ser comprados por troca de favores.
10. Seja ambicioso
Não há nada de errado em ter objetivos financeiros, afinal, vivemos em uma sociedade capitalista movida por dinheiro. Ainda assim, isso não dá a ninguém o direito de passar por cima do outro. Seja honrado com suas atitudes.
É mais duro e talvez até desmotivador, mas a decisão é sua: acreditar no Papai Noel ou sair da Matrix e jogar o jogo de quem conquistou alguma coisa.
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